“...Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de que eu pregue também ali, pois para isso é que eu vim...” (Marcos 1.35-39).
Uma das perguntas cruciais em nossa existência da qual não podemos fugir é esta: “para que eu vivo, para que nasci?” Tão logo tomamos consciência a respeito da vida necessitamos responder a este questionamento. O esforço dos jovens, principalmente, para definir um curso ou uma profissão, bem como o anseio dos pais para que isto se resolva, confirma como estas perguntas estão presentes. Encontrar a resposta é um passo importante para realização como pessoa. É uma grande conquista ou até mesmo uma sensação de alívio quando as pessoas podem afirmar com segurança “eu nasci para isso”, melhor ainda, quando podem afirmar: “este é o propósito de Deus para minha vida”. Muitos passam a vida inteira frustrados porque não sabem ou ainda não descobriram a razão da sua existência.
Jesus tinha uma visão muito clara acerca do propósito da sua vida. Desde a sua adolescência ele já afirmava que lhe cabia tratar dos negócios do Pai (Lucas 2.49). Aos discípulos ele afirma convictamente: “é para isso que vim” (Marcos 1.38). Esta convicção lhe permitia não apenas discernir as tarefas importantes ou essenciais à sua missão (João 9.39; 10.10) como também revelavam o cuidado com a sua missão. Por isso mesmo ele pode nos ensinar como indivíduos e igreja.
O cuidado com a missão: expresso na prioridade. Há uma grande confusão hoje sobre o que seria a missão da igreja. Muitas vezes ela tem se envolvido em tarefas que outras organizações ou instituições poderiam fazer e fazê-las muito bem. Isso implica em perda de tempo, energia, recursos humanos e materiais. Discernir a missão ajuda a estabelecer prioridades. Hierarquiza as atividades. A prioridade de Jesus era as pessoas, cuidar delas, estabelecer relacionamentos e assim anunciar o Reino. Quando os discípulos querem dispensar a multidão, ele abre mão do descanso merecido para atender as pessoas. As necessidades das pessoas, como ovelhas sem pastor, se impunham naquele momento (Marcos 6.31-34). Em outro momento, ao ver as multidões, passa a ensiná-las (Mateus 5.1-2) e compartilha com os discípulos a sua angústia pela imensidade da tarefa, pedindo que orem por mais obreiros para a grande seara (Mateus 9.36-38). A prioridade da sua missão era equiparada à importância do comer e do beber para a sobrevivência (João 4.34).
O cuidado com a missão: revelado na urgência. O evangelho de Marcos capta essa dimensão de urgência em Jesus. As expressões “e então”; “imediatamente”; “a seguir”; “logo” indicam um Jesus em ação constante e sem tempo para perder. Ele mesmo expressa essa urgência da missão: “É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (João 9.4). Neemias estava também tomado por este sentido de urgência (Neemias 6.3), e o apóstolo Paulo ressalta que devemos fazer o melhor em cada oportunidade, administrando com sabedoria o tempo (Efésios 5.16).
O cuidado com a missão: brotando da vida de oração. A compreensão da missão, a sua prioridade e a sua urgência não surgem no vazio nem por acaso. É no contexto da sua vida de oração que essa atitude emerge. “Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava” (Marcos 1.35). Aqui está o seu segredo. Diante do Pai ele expressa sua dependência de orientação e dali se levanta para a ação. A convicção sobre sua missão, bem como o discernimento das prioridades e o senso de urgência emanam do diálogo com o Pai. Esta é uma feliz combinação entre orar e agir, entre oração e missão. Falhar nesse binômio é falhar por inteiro. Alguém disse que oração sem ação é tentação, mas que também ação sem oração é pretensão. Belos projetos, planos extraordinários falham porque faltou o ingrediente básico e fundamental: começar diante do Pai, dobrados em oração, humildes confessando a dependência da direção. Visão emana da oração. Desejo de obedecer emana da oração. Coragem e determinação emanam da oração.
Estamos prontos para seguir o Mestre neste cuidado com a nossa missão?
Jesus tinha uma visão muito clara acerca do propósito da sua vida. Desde a sua adolescência ele já afirmava que lhe cabia tratar dos negócios do Pai (Lucas 2.49). Aos discípulos ele afirma convictamente: “é para isso que vim” (Marcos 1.38). Esta convicção lhe permitia não apenas discernir as tarefas importantes ou essenciais à sua missão (João 9.39; 10.10) como também revelavam o cuidado com a sua missão. Por isso mesmo ele pode nos ensinar como indivíduos e igreja.
O cuidado com a missão: expresso na prioridade. Há uma grande confusão hoje sobre o que seria a missão da igreja. Muitas vezes ela tem se envolvido em tarefas que outras organizações ou instituições poderiam fazer e fazê-las muito bem. Isso implica em perda de tempo, energia, recursos humanos e materiais. Discernir a missão ajuda a estabelecer prioridades. Hierarquiza as atividades. A prioridade de Jesus era as pessoas, cuidar delas, estabelecer relacionamentos e assim anunciar o Reino. Quando os discípulos querem dispensar a multidão, ele abre mão do descanso merecido para atender as pessoas. As necessidades das pessoas, como ovelhas sem pastor, se impunham naquele momento (Marcos 6.31-34). Em outro momento, ao ver as multidões, passa a ensiná-las (Mateus 5.1-2) e compartilha com os discípulos a sua angústia pela imensidade da tarefa, pedindo que orem por mais obreiros para a grande seara (Mateus 9.36-38). A prioridade da sua missão era equiparada à importância do comer e do beber para a sobrevivência (João 4.34).
O cuidado com a missão: revelado na urgência. O evangelho de Marcos capta essa dimensão de urgência em Jesus. As expressões “e então”; “imediatamente”; “a seguir”; “logo” indicam um Jesus em ação constante e sem tempo para perder. Ele mesmo expressa essa urgência da missão: “É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar” (João 9.4). Neemias estava também tomado por este sentido de urgência (Neemias 6.3), e o apóstolo Paulo ressalta que devemos fazer o melhor em cada oportunidade, administrando com sabedoria o tempo (Efésios 5.16).
O cuidado com a missão: brotando da vida de oração. A compreensão da missão, a sua prioridade e a sua urgência não surgem no vazio nem por acaso. É no contexto da sua vida de oração que essa atitude emerge. “Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava” (Marcos 1.35). Aqui está o seu segredo. Diante do Pai ele expressa sua dependência de orientação e dali se levanta para a ação. A convicção sobre sua missão, bem como o discernimento das prioridades e o senso de urgência emanam do diálogo com o Pai. Esta é uma feliz combinação entre orar e agir, entre oração e missão. Falhar nesse binômio é falhar por inteiro. Alguém disse que oração sem ação é tentação, mas que também ação sem oração é pretensão. Belos projetos, planos extraordinários falham porque faltou o ingrediente básico e fundamental: começar diante do Pai, dobrados em oração, humildes confessando a dependência da direção. Visão emana da oração. Desejo de obedecer emana da oração. Coragem e determinação emanam da oração.
Estamos prontos para seguir o Mestre neste cuidado com a nossa missão?
Pr. Áureo Rodrigues de Oliveira
Cuidado com a missão - mensagem de 29.07.12
Publicado em 26.07.2012
Publicado em 26.07.2012
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